Profundo Vazio
01/04/2011
O lápis parado não mais escreve,
no papel branco que o aguarda.
O texto que antes surgia breve,
nada mais é do que estrofe vaga.
Aquela bela nota se tornou vazia,
na música tênue que ao fundo toca.
Parece que, de infinda teimosia,
em meus ouvidos o som desemboca.
O azul do céu já foi desbotado,
frente a tanta fumaça humana.
Saudades do meu lamento melado,
a envolver minha bela dama.
Marcello G. M. Filho
01/05/2011 às 01:54
Amei! Inspirou :O
01/05/2011 às 03:58
Lindo poema! gostei muito da “leveza” dos versos
01/05/2011 às 15:19
Confesso que não sou um grande fã de poemas, nem um grande conhecedor dos versos, acho sempre extensos demais e que buscam se mostram demasiadamente complexos quando na verdade nada querem dizer. Contudo gostei deste seu poema justamente por ser o oposto do que não gosto: é um poema leve, simples nas palavaras, mas que ainda assim é complexo é bem escrito quanto qualquer outro bom poema.
Se puder me visite
http://www.plantaocinema.blogspot.com
abraçoss
01/05/2011 às 15:21
Show de bola mlk!!!
01/05/2011 às 19:54
Não me canso de dizer: Parabéns!!!
01/07/2011 às 20:50
belo poema, parabéns!
01/08/2011 às 00:40
Tão lindo!
“O lápis parado não mais escreve, no papel branco que o aguarda….”
ADOREI!
Beijinhos
—
http://www.jehjeh.com
01/08/2011 às 09:21
Muito bom. Blog simples e original.
Curto blogs assim. Prabéns amg.
http://irresistiveis.com.br/
01/08/2011 às 09:22
Aquela bela nota se tornou vazia,
na música tênue que ao fundo toca.
Sentir falta dói,o vazio é imenso, mas passa :D
01/08/2011 às 10:24
Não sou capaz de criar poemas, poesias…enfim, mas admiro quem tem talento para tal, e esse é o seu caso.
Grande abraço e bom sábado.